
The relationship between memory complaints and age in normal aging
2009; Associação Neurologia Cognitiva e do Comportamento; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1980-57642009dn30200005
ISSN1980-5764
AutoresThaís Bento Lima da Silva, Mônica Sanches Yassuda,
Tópico(s)Aging and Gerontology Research
ResumoNormal aging can be characterized by a gradual decline in some cognitive functions, such as memory. Memory complaints are common among older adults, and may indicate depression, anxiety, or cognitive decline.To investigate the association between memory complaints and age in cognitively unimpaired older adults, and the relationship between memory complaints and memory performance.Cognitive screening tests as well as memory complaint questionnaires validated for the Brazilian population were used: the Mini-Mental State Examination (MMSE), Geriatric Depression Scale (GDS), Memory Complaint Questionnaire (MAC-Q), Memory test of 18 pictures, Forward and Backward Digit Span (WAIS-III). Fifty seven regular members of the SESC social club participated (50 women), having a mean age of 71.4 years, and 4 to 8 years of education - 34 from 4 to 7 years and 23 with 8 years of education.Results revealed no significant association between cognitive complaints and age or cognitive performance. Older participants in this sample did not show worse performance or a higher level of complaints. There was no significant association between age and GDS scores.The studied sample constitutes a particular group of older adults whose participation in activities may be protecting them from cognitive decline, thus highlighting the impact of lifestyle on cognitive performance during the aging process.O envelhecimento normal caracteriza-se por um declínio gradual em algumas funções cognitivas, como a memória. As queixas de memória são comuns entre os idosos, podendo sinalizar depressão, ansiedade, ou declínio cognitivo.Verificar a relação entre a queixa de memória e a idade no envelhecimento normal e a relação da queixa com o desempenho cognitivo.Foram aplicados testes de rastreio cognitivo e escalas de queixas validados para a população idosa brasileira: Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (GDS), Questionário de Queixas de Memória (MAC-Q), Escala de freqüência de esquecimentos, Teste de memorização de 18 figuras, Dígitos ordem direta e inversa (WAIS-III). Participaram 57 freqüentadores do SESC (50 mulheres), com idade média de 71,4 anos, e escolaridade entre 4 e 8 anos, 34 com Ensino Fundamental incompleto (entre 4 e 7 anos), e 23 com Ensino Fundamental completo.Não houve associação significativa entre queixa de memória, idade e desempenho cognitivo. Os participantes mais velhos não apresentaram pior desempenho ou maior número de queixas de memória. Não houve associação entre idade e GDS.A amostra estudada pode constituir um grupo particular de idosos, entre os quais as atividades desenvolvidas poderiam atuar como fator de proteção da cognição, destacando a possiblidade do estilo de vida influenciar o desempenho cognitivo durante o processo de envelhecimento.
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