Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O Estado Novo e as críticas a Machado de Assis na primeira metade dos anos 1940

2012; Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Volume: 5; Issue: 10 Linguagem: Português

10.1590/s1983-68212012000200008

ISSN

1983-6821

Autores

Thiago Mio Salla,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar o tratamento conferido pelo Estado Novo brasileiro (1937-1945) a Machado de Assis, depois das celebrações oficiais do centenário do autor de Dom Casmurro em 1939. Se, no ano da efeméride, o governo se empenhou em alçar o romancista à condição de maior escritor brasileiro, no início dos anos 1940, no âmbito do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), o tom passa a ser outro: num contexto de prevalência de certo caráter social e documental da obra de arte, o próprio Getúlio Vargas, o ideólogo Cassiano Ricardo e os principais periódicos estadonovistas fazem menção ao suposto absenteísmo e à falta de "cor local" do fundador da Academia Brasileira de Letras.

Referência(s)