
Programa de triagem neonatal para hipotireoidismo congênito no nordeste do Brasil: critérios diagnósticos e resultados
2008; Editora da Universidade de São Paulo; Volume: 52; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0004-27302008000400007
ISSN1677-9487
AutoresAntônio R. O. Ramalho, Roberto J. R. Ramalho, Carla R. P. Oliveira, Elenilde G. Santos, Mario C. P. Oliveira, Manuel H. Aguiar‐Oliveira,
Tópico(s)Pharmacological Effects and Toxicity Studies
ResumoAvaliamos as concentrações do TSH em papel-filtro colhido no calcanhar (TSHneo) de 48.039 crianças triadas do programa de triagem neonatal (PTN) para o hipotireoidismo congênito (HC) de Sergipe, as concentrações de TSH, T4 total e T4 livre colhidas em sangue periférico nas crianças convocadas suspeitas de HC, a idade nas diversas fases do programa, a cobertura e a freqüência do PTN de janeiro de 2005 a agosto de 2006, comparando-as com dados da literatura. Utilizamos para análise os seguintes parâmetros: média, mediana, coeficiente de variação e distribuição de freqüência. A idade da criança por ocasião da coleta em papel filtro no calcanhar foi 10 ± 9 dias (média ± desvio-padrão) e a idade na reali-zação do ensaio do TSHneo foi de 31 ± 13 dias. Em 2005, a cobertura do PTN, para o interior e para a capital de Sergipe, foi de 77% e 73%, respectivamente. Verificamos que em 99,484% das crianças triadas as concentrações do TSH coletado em papel-filtro encontravam-se entre 0,01 e 5,20 µU/mL. As concentrações do TSH decrescem com o aumento da idade até estabilizar entre 11 e 15 dias de vida. Foram convocadas 248 crianças a partir do TSH coletado em papel-filtro (1/194). Na convocação, as concentrações do TSH, T4 e T4 livre coletado por punção venosa estavam normais em 119 crianças (1/404). A freqüência de HC suspeito foi de 1/485 (99 casos), de HC foi de 1/6.005 (8 casos) e de hipotiroxinemia foi de 1/16.013 (3 casos). A terapia para o HC foi iniciada com 51 ± 12 dias.
Referência(s)