
Avaliação de cimento portland a partir da difração de raios x associada à análise por agrupamento
2013; Volume: 34; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5935/0100-929x.20130008
ISSN2176-1892
AutoresLuciano de Andrade Gobbo, Tarcísio José Montanheiro, Filipe Montanheiro, Lília Mascarenhas Sant'Agostino,
Tópico(s)Geochemistry and Geologic Mapping
ResumoA indústria cimenteira do Brasil produziu 64 milhões de toneladas de cimento no ano de 2012, com destaque para os tipos CP-II (escória), CP-III (alto-forno) e CP-IV (pozolânico). O polo industrial é composto por cerca de 80 fábricas abastecidas por matérias primas de origem e composição química diferentes, que exigem tecnologias de análise aprimoradas para otimizar seu processo produtivo na conquista do crescente mercado consumidor brasileiro. O presente trabalho avalia a sensibilidade do método de análise mineralógica por difração de raios X, associado à análise por agrupamento, na distinção dos diversos tipos de cimentos com diferentes adições. Essa técnica pode ser aplicada, por exemplo, para a prospecção de tipos de calcários (calcíticos, dolomíticos e silicosos), bem como para qualificar diferentes tipos de clínqueres. A análise por agrupamento não exige interpretação mineralógica prévia dos difratogramas, uma vez que ela se baseia na similaridade numérica dos mesmos. Os materiais testados como adições possuem origens distintas: as cinzas volantes são provenientes de diferentes termelétricas do sul do Brasil, enquanto as escórias são de algumas indústrias siderúrgicas da região sudeste. Também utilizou-se cimentos com variação nas proporções de calcário e amostras de cimento branco. Para aferição dos resultados foram realizadas análises qualitativas e quantitativas pelo método de Rietveld.
Referência(s)