
Da exacerbação dos sentidos no encontro com a natureza: contrastando esportes radicais e turismo de aventura
2005; Springer Science+Business Media; Volume: 18; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-79722005000100005
ISSN1678-7153
AutoresMary Jane Paris Spink, Sérgio Seiji Aragaki, Marina Pigozzi Alves,
Tópico(s)Outdoor and Experiential Education
ResumoEste artigo visa a contribuir para a compreensão do risco-aventura, entendido como o conjunto de práticas que recuperam a dimensão positiva dos riscos. Com base na revisão da literatura e apoiado na vertente construcionista da Psicologia Discursiva, propõe um modelo para análise das dimensões de risco-aventura presentes no turismo de aventura e nos esportes radicais: risco/perigo, adrenalina, aventura, treinamento, uso de equipamentos e relação com a natureza. Como fonte de dados, utilizamos o site de uma operadora especializada em turismo de aventura e uma entrevista com um praticante de parapente. Os dados coletados foram analisados utilizando árvores de associação de idéias e mapas dialógicos. Todos os elementos do modelo analítico se fizeram presentes nas duas modalidades de risco-aventura. Porém, o turismo de aventura caracterizou-se pela delegação do controle do risco a especialistas, enquanto que nos esportes radicais a dimensão treinamento/experiência foi priorizada, enfatizando-se a responsabilidade individual no controle dos riscos.
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