Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Transplante cardíaco no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia: análise da sobrevida

2001; Brazilian Society of Cardiovascular Surgery; Volume: 16; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0102-76382001000400003

ISSN

1678-9741

Autores

Marco Aurélio Salles Assef, Paulo Fernando MF VALBUENA, Marcondes Tavares NEVES, Edileide B. Correia, Marcos Altyeres Coelho VASCONCELOS, Ricardo Manrique, Hélio M. de Magalhães, Luiz Carlos Bento de Souza, Paulo Chaccur, Jarbas J Dinkhuysen,

Tópico(s)

Cardiac pacing and defibrillation studies

Resumo

CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, 80 transplantes cardíacos realizados no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC) no período de novembro de 1991 a agosto de 2000. Houve predomínio do sexo masculino em 70% dos casos e a idade variou de 7 a 69 anos, com média de 44,8 anos. Doze (15%) pacientes se encontravam em prioridade, em uso de drogas inotrópicas endovenosas no momento do transplante. As etiologias determinantes da insuficiência cardíaca congestiva grave foram: miocardiopatia dilatada idiopática em 37,5%, miocardiopatia isquêmica em 33,75%, miocardiopatia chagásica em 17,5% e outras causas em 11,25%. Foram realizados 78 transplantes ortotópicos e 2 heterotópicos. A técnica empregada foi bicaval/bipulmonar em 63,75%, atrial em 27,5%, bicaval/unipulmonar em 6,25% e heterotópico em 2,5%. A mortalidade hospitalar (30 dias) foi de 18,75%. RESULTADOS: A sobrevida para o transplante ortotópico em um ano foi de 72,7%, em cinco anos 61,5% e em sete anos 56,4%. A sobrevida após o transplante foi correlacionada com as variáveis idade, causa de óbito e sexo do doador, e pelo transplante ter sido ou não a primeira cirurgia cardíaca do paciente.

Referência(s)