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La nación representada en los héroes. Las estrategias de legitimidad de las dictaduras de Brasil (1964-1985) y Argentina (1976-1983): visiones del tiempo y ejercicio del poder

2015; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA; Volume: 8; Issue: 15esp Linguagem: Português

10.5433/1984-3356.2015v8n15espp45

ISSN

1984-3356

Autores

Florencia Lederman, Verónica Giordano,

Tópico(s)

Political and Social Dynamics in Chile and Latin America

Resumo

Este artigo analisa como as ditaduras se apropriaram dos heróis nacionais. Por terem sido os protagonistas dos momentos de fundação da nação, foram amplamente assumidos pelos regimes de fato. Em ambos os países houve comemorações significativas dos heróis da emancipação. No Brasil, Tiradentes e o 180º aniversário de sua morte em 1972, que também coincidiu com o sesquicentenário da Independência e, na Argentina, San Martín e o bicentenário de seu nascimento em 1978. Na comparação entre os casos, uma clara diferença na visão do tempo: o Brasil projetou a nação em um futuro de grandeza e a Argentina evocou o passado glorificado. No apelo aos heróis, evidencia-se essa visão do tempo e sua aplicação à lógica de exercício do poder das ditaduras corporificadas no binômio amigo / inimigo. Mas novamente existem diferenças entre os casos: a lógica da negociação no Brasil e a lógica da negação na Argentina.

Referência(s)