
“Lanzarote é minha jangada de pedra”: José Saramago e a escrita memorialística do exílio
2013; UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; Volume: 5; Issue: 11 Linguagem: Português
10.22409/abriluff.v5i11.29671
ISSN1984-2090
Autores Tópico(s)Travel Writing and Literature
ResumoO presente artigo propõe uma leitura dos primeiros Cadernos de Lanzarote, escritos pelo português José Saramago e publicados entre os anos de 1993 e 1997, ensaiando rascunhar uma possível relação entre o papel de intelectual exercido pelo escritor e a composição de uma literatura autobiográfica que se constitui por meio de um diferenciado aprendizado da memória, a partir de seu exílio na ilha espanhola. Os escritos de Edward Said nortearão as discussões sobre o exílio propostas neste trabalho, assim como as obras de Philippe Lejeune se apresentam no diálogo sobre autobiografia e memória.
Referência(s)