Língua de onça: onomatopeia e legibilidade em “Meu tio o Iauaretê”, de Guimarães Rosa
2015; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Issue: 20 Linguagem: Português
10.11606/issn.2237-1184.v0i20p107-114
ISSN2237-1184
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
Resumo<p>A partir da correlação estabelecida por Gianfranco Contini e Giorgio Agamben a propósito da poesia de Pascoli entre uma “língua morta” e onomatopeia, o presente ensaio pretende reler o problema da legibilidade no conto “Meu tio o Iauaretê” de Guimarães Rosa, argu- mentando que a sobreposição indistinta entre tupinismos e onomatopeias que pauta a língua de onça do narrador é o ponto extremo de uma poética da ilegibilidade que atravessa toda a obra de Guimarães Rosa.</p>
Referência(s)