Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Composição físico-química do mosto e do vinho branco de cultivares de videiras em resposta a porta-enxertos

2015; Embrapa Informação Tecnológica; Volume: 50; Issue: 11 Linguagem: Português

10.1590/s0100-204x2015001100014

ISSN

1678-3921

Autores

Marlon Jocimar Rodrigues da Silva, Marco Antônio Tecchio, Mara Fernandes Moura, Luciana Trevisan Brunelli, Vitor Massami Imaizumi, Waldemar Gastoni Venturini Filho,

Tópico(s)

Postharvest Quality and Shelf Life Management

Resumo

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos porta-enxertos 'IAC 766 Campinas' e '106-8 Mgt Ripária do Traviú' sobre as características físico-químicas do mosto e do vinho das uvas 'IAC 116-31 Rainha', 'IAC 21-14 Madalena' e 'BRS Lorena'. O mosto das uvas foi avaliado quanto ao pH, sólidos solúveis (SS), acidez total (AT) e relação SS/AT. No vinho, realizaram-se as seguintes análises físico-químicas: densidade, teor alcoólico; acidez total, volátil e fixa; pH; extrato seco; açúcares redutores; extrato seco reduzido; álcool em peso/extrato seco reduzido; dióxido de enxofre livre e total; índice de polifenóis totais (I 280), polifenóis totais, flavonoides; e atividade antioxidante. As características do mosto da 'IAC 21-14 Madalena' não foram influenciadas pelos porta-enxertos, no entanto, o porta-enxerto 'IAC 766 Campinas' promoveu maior SS/AT no mosto da 'IAC 116-31 Rainha' e menor SS/AT no da 'BRS Lorena. Os porta-enxertos 'IAC 766 Campinas' e '106-8 Mgt Ripária do Traviú' influenciaram o pH e o teor alcoólico do vinho da 'IAC 116-31 Rainha', o extrato seco do vinho da 'IAC 21-14 Madalena' e a acidez fixa do vinho da 'BRS Lorena'. Não houve influência dos porta-enxertos sobre os compostos fenólicos e a atividade antioxidante dos vinhos.

Referência(s)