Tomando chá com o chapeleiro
2014; Volume: 27; Issue: 2 Linguagem: Português
10.24885/sab.v27i2.401
ISSN1982-1999
Autores Tópico(s)Memory, Trauma, and Testimony
ResumoA infância é realmente um momento mágico, em que podemos sonhar, fantasiar e brincar. Podemos falar com objetos, com animais e até sozinhos em voz altano meio da rua: ninguém irá achar estranho. Mas quando crescemos tudo muda. Passamos a considerar objetos como seres inanimados, animais como seres sem consciência, e sonhos como algo infantil. A situação piora quando nos tornamos cientistas, pois passamos a buscar verdades. Propõe-se, assim, uma ruptura dos discursos hegemônicos, cujo caminho pode ser a arqueologia sensorial. Ela tem o potencial de mudar não apenas o discurso arqueológico, mas também o arqueólogo, ao possibilitar diferentes contatos com os objetos, ao permitir que se fale a língua deles novamente.
Referência(s)