
Variação Espacial da Cobertura Vegetal ao Longo do Eixo da BR-316, no Pará
2015; Linguagem: Português
10.5540/03.2015.003.01.0328
ISSN2359-0793
AutoresMauro Alex F. Bentes, Vânia F. Coelho, Rafaela A. Benjamin, Arthur da Costa Almeida,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoEste trabalho faz parte do projeto de pesquisa “Classificação de Padrões em Imagens Digitais e em Bancos de Dados Meteorológicos”, projeto que tem como propósito estudar as várias técnicas computacionais que, auxiliadas pela matemática, são aplicáveis ao reconhecimento e classificação de padrões em imagens digitais, principalmente as imagens registradas por satélite como o LANDSAT, para identificação de padrões de relevância, como mudanças na cobertura vegetal de áreas de interesse e padrões de vegetação. Segundo [1], uma imagem digital é uma representação matemática de uma imagem real. Aqui será apresentada uma aplicação de sensoriamento remoto (SR) para estudar a cobertura do solo ao longo do eixo da BR-316, no Estado do Pará, uma rodovia que vem sofrendo um grande processo de urbanização em suas margens. Para esse estudo, foi utilizada a variabilidade do Índice de Vegetação Normalizado (NDVI) para avaliar a vegetação ao longo da rodovia, com base na imagem do LANDSAT da órbita 223 ponto 061 que cobre a região de Belém, Castanhal e arredores (área de estudo). Para isso, foram usadas as bandas espectrais B3 (vermelho) e B4 do infravermelho próximo (NIR), pois na primeira, a vegetação verde, densa e uniforme, possui grande absorção de energia, apresentando uma imagem escura, permitindo bom contraste entre as áreas ocupadas com vegetação (por exemplo: solo exposto, estradas e áreas urbanas), assim como diferentes tipos de cobertura vegetal (por exemplo: campo, cerrado e floresta), e já na segunda banda, a vegetação abundante reflete muita energia, aparecendo bem clara nas imagens, e possui sensibilidade à rugosidade da copa das florestas (dossel florestal), como também serve para mapear áreas ocupadas com vegetação que foram queimadas. Ambas as bandas permitem a identificação de áreas agrícolas [2] [...]
Referência(s)