Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A plasticidade fenotípica como indicador de arbóreas não pioneiras mais tolerantes à elevada irradiância

2015; Embrapa Forestry; Volume: 35; Issue: 84 Linguagem: Português

10.4336/2015.pfb.35.84.927

ISSN

1984-8986

Autores

Inayá Castiglioni Paradizo, Bernardo Pretti Becacici Macieira, Vinícius Novo Gama, Leonardo Valandro Zanetti, Geraldo Rogério Faustini Cuzzuol,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

<p>A ocorrência de <em>Cariniana legalis </em>(Mart.) Kuntze (Lecythidaceae) em florestas secundárias em diferentes fases de regeneração sugere que essa espécie seja mais resistente a pleno sol em relação a <em>Paratecoma peroba </em>(Record. &amp; Mell) Kuhlm. (Bignoniaceae) encontrada no interior da floresta primária densa. O objetivo desse trabalho foi caracterizar a plasticidade das variáveis de crescimento, anatômicas e estruturais de parede celular de <em>C. legalis </em>e <em>P. peroba</em>. Como o caule é forte dreno em arbóreas, foi elaborada a hipótese que as plasticidades das ligninas e dos monossacarídeos das hemiceluloses são maiores em relação às variáveis de crescimento e anatômicas, especialmente em <em>C. legalis, </em>mais resistente a pleno sol, como sugere seu hábito ecológico. Plantas jovens, com 14 meses de idade, foram submetidas a 20 e 100% de luminosidade solar por 60 dias. Diferente do esperado, a plasticidade das ligninas foi inferior a das variáveis de crescimento e anatômicas para as duas espécies<em>. </em>A composição das hemiceluloses de <em>C. legalis </em>não foi influenciada pela luminosidade. Em <em>P. peroba</em>, a proporção de arabinose foi menor a pleno sol. Concluímos que a indicação de maior resistência de <em>C. legalis </em>a pleno sol foi associada ao índice de plasticidade das taxas de assimilação líquida e de crescimento relativo (≥ 0,6), densidade estomática (≥ 0,3) e ligninas (≤ 0,2).</p>

Referência(s)