
TRANSTORNO MENTAL E ESTRESSORES NO TRABALHO ENTRE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE
2015; Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Volume: 13; Issue: suppl 1 Linguagem: Português
10.1590/1981-7746-sip00042
ISSN1981-7746
AutoresRaquel Conceição Ferreira, Alessandra Pastore da Silveira, Maria Aparecida Barbosa de Sá, Sara de Barros Lima Feres, João Gabriel Silva Souza, Andreá Maria Eleutério de Barros Lima Martins,
Tópico(s)Stress and Burnout Research
ResumoResumoOs professores universitários estão expostos a um aumento de tensão no trabalho pela fragmentação da sua atividade e as responsabilidades exigidas, sem que, em muitas situações, tenham as condições necessárias para responder adequadamente. Tal situação pode representar condições estressoras, aumentando o risco de transtornos mentais. Investigou-se a associação entre transtornos mentais comuns e estressores no trabalho entre professores de nove cursos da área da saúde de uma universidade particular em Minas Gerais. A variável dependente foi a presença de transtornos mentais, avaliada pelo Questionário de Saúde Geral 12. Os estressores no trabalho foram avaliados pelo modelo Esforço-Recompensa e Comprometimento excessivo. As demais variáveis foram: sociodemográficas, história ocupacional, comportamentais e referentes à saúde geral. Os dados foram submetidos à análise descritiva, análise bivariada e regressão de Poisson. Participaram 175 professores (80, 0%), e 19, 5% apresentaram transtornos mentais comuns. A prevalência desses transtornos foi maior entre professores com maior esforço no trabalho (RP= 1, 8; IC95%= 1, 01-3, 46) e menor naqueles com maior qualidade de vida no domínio físico (RP= 0, 95, IC95%= 0, 93-0, 97). Conclui-se que há uma prevalência considerável de transtornos mentais comuns entre professores universitários, sendo maior naqueles que se esforçam mais no trabalho e com pior qualidade de vida no domínio físico.
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