
“Pequeno demais, pouco demais”. A criança e a morte na Idade Moderna
2010; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português
10.47692/cadhistcienc.2010.v6.35787
ISSN2675-7214
AutoresClaudia Pancino, Lygia Silveria,
Tópico(s)Palliative and Oncologic Care
ResumoNo antigo regime, pelo menos até o final do século XIX, na mentalidade ocidental existia a consciência e a aceitação da elevadíssima mortalidade infantil. Testemunha disso são fontes literárias, autobiográficas, imagéticas (quadros, esculturas) e materiais (monumentos funerários, etc.). Outras fontes perpetuam práticas populares e fábulas, que “falam” da necessidade de consolo “social.” Crenças e rituais (ressurreição temporária, rituais do batismo e dos funerais) tiveram uma função de consolo, em vista, acima de tudo, da salvação da alma do recém-nascido; outros costumes como o retrato das crianças mortas, tiveram como objetivo da memória e de inserção da vida breve de criança na genealogia familiar. A partir do século XIX a morte de crianças fica cada vez mais insuportável.
Referência(s)