
DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES DE RESISTÊNCIA, REACTÂNCIA E ÂNGULO DE FASE ENTRE INDÍGENAS ESCOLARES KAINGÁNG, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
2015; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 10; Issue: 4 Linguagem: Português
10.12957/demetra.2015.16759
ISSN2238-913X
AutoresTeresa Gontijo de Castro, Nicole Louise Gonzaga Oliveira Santos, Ana Luiza Rodrigues Pellegrinelli, Laura Augusta Barufaldi, Wolney Lisbôa Conde, Maurício Soares Leite, Ilaine Schuch,
Tópico(s)Indigenous Health and Education
ResumoObjetivos: Descrever a distribuição de medidas bioelétricas entre os Kaingáng do Rio Grande do Sul (RS). Métodos: Estudo transversal realizado entre escolares das Terras Indígenas do RS (N=3248). A aferição da altura (H) foi realizada segundo a OMS. Resistência (R) e reatância (Xc) foram obtidas por bioimpedância, sendo ajustadas por H. O ângulo de fase (AF) foi estimado pela fórmula: arc-tangente (Xc/R)*180/π. Os valores médios (DP) das variáveis foram calculados de acordo com sexo e faixas etárias. Médias foram comparadas usando os testes t de Student e ANOVA (p <0,05). Resultados e Discussão: As proporções etárias (%) entre os avaliados foram: crianças (42,4), adolescentes (56,0) e adultos/idosos (1,6). Em geral, os valores de R e R/H foram maiores entre os mais jovens e no sexo feminino. Valores médios Xc e Xc/H variaram entre as faixas etárias e, em geral, valores menores de AF foram verificados entre mais jovens e do sexo feminino. Conclusões: Apesar das limitadas possibilidades de comparações, em termos gerais, as tendências de distribuição dos valores bioelétricos entre os Kaingáng confirmam achados de outras investigações. Este estudo é pioneiro na descrição de medidas bioelétricas de uma população indígena brasileira, e pretende servir de base para comparações com estudos futuros na área. DOI: 10.12957/demetra.2015.16759
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