
Características clínicas e sociais determinantes para o idoso sair de casa
2015; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 31; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/01021-311x00053014
ISSN1678-4464
AutoresPatrícia Morsch, Gustavo Nunes Pereira, Joel Hirtz do Nascimento Navarro, Margarete Diprat Trevisan, Diene Gomes Colvara Lopes, Ângelo José Gonçalves Bós,
Tópico(s)Health and Wellbeing Research
ResumoO estudo objetivou avaliar fatores sociais e de saúde envolvidos no fato de o idoso (60 anos ou mais) sair de casa. Foram entrevistados 5.898 idosos identificados por visita domiciliar, aleatoriamente selecionados em 59 cidades do Rio Grande de Sul, Brasil. A associação entre o desfecho e as variáveis independentes foi analisada de forma múltipla por meio de regressão logística. Fatores favorecedores à saída de idosos de casa: ser do sexo masculino, ser de faixa etária mais jovem, ser casado, ter artrose, realizar atividades específicas com facilidade e ter boa autopercepção de saúde. A presença de cardiopatias foi um fator negativo para sair de casa. Em face da importância da vida social na qualidade de vida e na política de envelhecimento ativo da Organização Mundial da Saúde, é fundamental considerar condições clínicas que permitem aos idosos manterem-se ativos em comunidade. Estudos como este podem auxiliar na adequação das políticas públicas para idosos, principalmente atuando em condições modificáveis, como as clínicas e funcionais.
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