
“12 ANOS DE ESCRAVIDÃO” E A PAIXÃO PELO REAL
2015; UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL; Volume: 5; Issue: 3 Linguagem: Português
10.17058/rjp.v5i3.5694
ISSN2237-048X
AutoresLuís Gustavo Finger de Oliveira, Gabriel Steindorff, Fabiana Piccinin,
Tópico(s)Radio, Podcasts, and Digital Media
ResumoEste artigo propõe uma reflexão sobre as narrativas audiovisuais contemporâneas marcadas pelo choque do real ou pela paixão pelo real. Em perspectivas semelhantes, os autores defendem a ideia de que, diante da experiência virtualizada e fragmentada atual, as produções audiovisuais construídas a partir da estética realista buscam ofertar um real mais real do que o real, portanto, explícito e contundente, buscando reduzir as mediações e artifícios em seu narrar. A observação deste fenômeno, bem como o estudo das estratégias de autenticação da linguagem audiovisual foram feitas no filme “12 Anos de Escravidão”, de Steve McQueen, vencedor de três Oscars e integrante de uma safra de filmes oscarizados que, em boa parte, foram resultantes da retratação de histórias reais de anônimos.
Referência(s)