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Alguns micetos Brasileiros (Com 13 estampas)

1947; INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0006-87051947000200001

1678-4499

A. P. Viégas,

Plant Pathogens and Fungal Diseases

A cor das colonias parece ser devido as conidias, porquanto o micelio e hialino. Os conidioforos eretos, 200-300 y, de altura, partem das hifas (Est. 1, e), filamentosas, septadas, hialinas, ramificadas, de conteudo granuloso, lisas. Os conidioforos alcancam, na media, 8-11 (A de diâmetro, a altura do septo que trazem logo abaixo da vesicula ou bulbo distal (Est. 1, f). Da porcao mediana (equatorial), para cima, a vesicula da origem aos esterigmas simples, primarios, de 10-20 y. de comprimento, dilatados e asperos na base, os quais irao, por sua vez, dar origem as cadeias de conidias. As conidias (Est. 1, g) ovoides, piriformes, subcilindricas ou fusoides, sao asperas na maioria dos casos. Medem 9-12 x 3-7 [A, e podem trazer uma ou duas escaras mais ou menos nitidas. A camada mais exterior da parede da conidia e refringente, esculpida de modo irregular; quando examinada sob imersao (Est. 1, h), ora se apresenta como que portadora de espiculas, ora como que gelatinosa, ora lisa. 5121 — Sobre hastes fermentadas de Zea mays L., (milho), leg. Helio Viegas de C. Bittencourt, silo, Faz. Santana, Campinas, Est. S. Paulo, 18 de junho de 1945. Nota : — Devemos a identificacao desta especie aos esforcos conjugados de dois micologistas norteamericanos, Drs. Anna E. Jenkins e Kenneth B. Raper. A ambos deixamos consignados aqui os nossos agradecimentos. A Dra. Jenkins, pelo interesse com que recebeu e remeteu a Peoria, Illinois, o material para ser identificado. Ao Dr. Raper, pelo nome exato, bem como pela remessa da literatura sobre o fungo.