
Associação da força de preensão manual com morbidades referidas em adultos de Rio Branco, Acre, Brasil: estudo de base populacional
2015; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 31; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/0102-311x00062214
ISSN1678-4464
AutoresCledir de Araújo Amaral, Margareth Crisóstomo Portela, Pascoal Torres Muniz, Edson dos Santos Farias, Thiago Santos de Araújo, Orivaldo Florêncio de Souza,
Tópico(s)Indigenous Health and Education
ResumoEste estudo objetivou analisar a associação da força de preensão manual com morbidades referidas e multimorbidade em adultos de Rio Branco, Acre, Brasil, mediante inquérito de base populacional com 1.395 adultos de ambos os sexos. As associações, por sexo, foram estimadas com a técnica de regressão logística. A média de força de preensão manual nos homens (44,8kg) é maior que entre as mulheres (29kg) e reduz com a idade. A diferença da força de preensão manual média entre aqueles classificados como fortes e fracos foi 21kg e 15,5kg, para homens e mulheres, respectivamente. Controlando para a faixa etária, índice de massa corporal e atividade física quando relevante, homens com baixa força de preensão manual tiveram maiores chances de ocorrência de hipertensão [OR = 2,21 (1,35; 3,61)], diabetes [OR = 4,18 (1,35; 12,95)], distúrbio musculoesquelético [OR = 1,67 (1,07; 2,61)] e multimorbidade [OR = 1,99 (1,27; 3,12)]. Nas mulheres, associações entre força de preensão manual e evento cardiovascular, dislipidemia, distúrbio muscolesquelético e multimorbidade não se mantiveram nos modelos multivariados. Este estudo endossa o uso da força de preensão manual como biomarcador de saúde.
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