
Autoimmune limbic encephalitis: A manifestation of systemic lupus erythematosus in the central nervous system
2015; Associação Neurologia Cognitiva e do Comportamento; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Inglês
10.1590/1980-57642015dn92000014
ISSN1980-5764
AutoresDébora Bartzen Moraes Angst, Nathália Stela Visoná de Figueiredo, Valmir Passarelli, Meire Argentoni Baldocchi, Maria Sheila Guimarães Rocha, Sônia Maria Dozzi Brucki,
Tópico(s)Cytomegalovirus and herpesvirus research
ResumoAutoimmune limbic encephalitis (ALE) associated with systemic lupus erythematosus (SLE) is a rare entity with few reports in the literature to date. In general, ALE associated with SLE has a satisfactory response to immunosuppressive treatment (RIT), but the pathogenesis of this association is poorly understood and may include an autoimmunity component. We report a case study describing the diagnosis and management of limbic encephalitis in a patient with active Systemic Lupus Erythematosus disease (SLE) and past medical history of cancer (endometrial adenocarcinoma in 2004 and papillary urothelial carcinoma in 2011 with curative treatment), followed over a one-year period. We discuss the possible association between limbic encephalitis and all past neoplastic and immune-mediated conditions of this patient. In this particularly case, autoimmunity was the most relevant factor associated with limbic encephalitis given negative neoplastic screening. Moreover, a good response was observed to immunotherapy, not seen with paraneoplastic limbic encephalitis, which is associated with poor response. In this case, the association of ALE with SLE is possible, since laboratory testing disclosed lupic activity and the patient had involvement of other systems (such as hematologic) during the period. However, the presence of other surface membrane antibodies are possible in the search for alternative etiologies.Encefalite Límbica Autoimune (EL) associada a lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma entidade rara, com poucos relatos na literatura até o momento. Em geral, EL associada com LES tem uma resposta satisfatória ao tratamento imunossupressor, mas a patogênese desta associação é pouco compreendida e pode incluir um componente de autoimunidade. Descrevemos em um estudo de caso o diagnóstico e o tratamento empregado na encefalite límbica ocorrida no contexto de uma paciente com LES ativo e história pregressa de doenças neoplásicas (adenocarcinoma endometrial em 2004 e carcinoma papilar urotelial em 2011 ambos com o tratamento curativo), a qual foi seguida durante um ano. Discutimos uma possível associação de encefalite límbica e todos os antecedentes neoplásicos e imunomediados desta paciente. Neste caso em particular, a autoimunidade é o fator mais relevante relacionado com a encefalite límbica devido a uma triagem neoplásica negativa. Além disso, houve uma grande resposta com a imunossupressão, o que não é visto na encefalite límbica paraneoplásica, mais relacionada com uma má resposta. Neste caso, a associação de EL com LES é possível, uma vez que testes laboratoriais confirmaram a atividade lúpica, bem como a paciente apresentava envolvimento de outros sistemas (como hematológico) neste interim. No entanto, a presença de outros anticorpos de superfície da membrana é possível em busca de diferentes etiologias.
Referência(s)