
Avaliação do desempenho cognitivo em idosos
2007; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 10; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/1809-9823.2007.10013
ISSN1981-2256
AutoresPollyanna da Silva de Souza, Jorge Tarcísio da Rocha Falcão, Márcia Carréra Campos Leal, Jacira Guiro Marino,
Tópico(s)Youth, Drugs, and Violence
ResumoResumo Objetivo avaliar o processo do envelhecimento, relacionando-o ao desempenho cognitivo. Método estudo epidemiológico, descritivo, transversal, realizado na UNATI/UFPE, com 65 idosos. Foi utilizado questionário semi-estruturado, incluindo dados sociodemográficos, escala de avaliação da satisfação global com a vida e o Miniexame do Estado Mental (MEEM). Resultados 83,1% apresentam uma doença ou condição crônica; 59,3% - hipertensão, 18,5% - problemas de coluna e artrose, 14,8% - osteoporose, 13% - colesterol elevado, 11,1% - doença do coração, 9,3% - artrite e 3,7% - diabetes. Foi reportada por 16,9% dos sujeitos a não-realização de atividades rotineiras por problema de saúde nas últimas duas semanas. Com relação à percepção acerca da própria saúde, 93,8% consideraram boa ou muito boa. No entanto, 66,2% mencionaram ter alguma dificuldade de memória, sendo esta freqüente para 58,1% dos sujeitos com queixa, e rara ou muito rara para 41,9%. Além disso, 73,8% praticam alguma atividade física: caminhada (44,6%), a hidroginástica (23,1%) e ioga (13,8%). As análises inferenciais estatísticas evidenciaram efeito isolado significativo da escolaridade (F=8,703, p<0,000, 64g.l.), mas nenhum efeito significativo isolado da idade (F=0,442, p=0,724, 64g.l.) sobre os escores do MEEM. Conclusões o processo de envelhecimento não deve ser associado necessariamente ao adoecimento e degeneração patológica, pois não inviabiliza o funcionamento sócio-psicocultural.
Referência(s)