Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Uso de anti-inflamatórios e analgésicos por uma população de idosos atendida na Estratégia Saúde da Família

2015; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 18; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/1809-9823.2015.14141

ISSN

1981-2256

Autores

Luísa Scheer Ely, Paula Engroff, Samilla Roversi Guiselli, Gabriele Carlos Cardoso, Fernanda Bueno Morrone, Geraldo Attílio De Carli,

Tópico(s)

Pharmaceutical Practices and Patient Outcomes

Resumo

ResumoEste estudo objetivou analisar a prevalência do uso de anti-inflamatórios e analgésicos em idosos da Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre-RS, bem como investigar fatores associados: dados sociodemográficos e de saúde; uso contínuo ou se necessário da medicação; indicação médica ou automedicação. A coleta de dados ocorreu entre março de 2011 e dezembro de 2012. Os agentes de saúde comunitários aplicaram um questionário com dados sociodemográficos, de saúde e uso de medicamentos. Foram estudados os anti-inflamatórios não esteroidais, glicocorticoides, analgésicos não opioides e opioides de uso oral. Foram incluídos 758 idosos e o uso de anti-inflamatórios e analgésicos era feito por 28,8%. O paracetamol e o ibuprofeno foram os mais utilizados. No que diz respeito à autopercepção de saúde, quanto pior a saúde relatada, maior o uso da terapêutica (p<0,001). A doença hepática e artrose/artrite/reumatismo mostraram estar associadas ao uso de anti-inflamatórios e analgésicos (p<0,001). A prevalência de uso de anti-inflamatórios e analgésicos foi considerada moderada quando comparada a estudos prévios (28,8%). Além disso, a maioria dos idosos fazia uso desses medicamentos quando era preciso, provavelmente porque sentia dores leves a moderadas, não sendo necessário o uso contínuo da medicação ou também por sofrer com os efeitos adversos desses medicamentos, optando por usá-los esporadicamente.

Referência(s)