O ESPAÇO REVOLUCIONÁRIO EM QUATREVINGT - TREIZE DE VICTOR HUGO
2011; Volume: 1; Issue: 02 Linguagem: Português
10.18554/ri.v1i02.83
ISSN1981-0601
AutoresRosária Cristina Costa Ribeiro,
Tópico(s)Linguistics and Language Studies
ResumoA Revolução Francesa redefiniu vários campos, até mesmo os semânticos, econtribuiu para a formação do mundo contemporâneo de maneira extremamenteampla. Em Quatrevingt-treize (1874) de Victor Hugo (1802-1885), tem-se, por meio deuma visão finissecular e romântica, a composição literária de espaços rebeldes emonárquicos. A referida obra trata-se de um romance histórico tradicional, segundoGeorges Lukàcs (1936). Em relação à totalidade da obra hugoana, mostra-se como oúltimo romance produzido pelo autor, embora possua muitas características emcomum com a obra Notre-Dame de Paris (1831). Durante a leitura da obra, é-seassaltado pela surpresa de uma narração da resistência ao progresso revolucionárioem 1793: ‘a pequena guerra da Vendéia’, um espaço eminentemente monarquista efeudal, oposto àquele da revolucionária Paris. Logo, Victor Hugo, ao colocar comotema de sua obra a Revolução Francesa, dialoga com o Romantismo, ora por meio datemática tipicamente nacionalista ora pelos aspectos constitutivos do texto(caracterização das personagens, abundante adjetivação, etc.). Neste trabalho,apresentam-se os resultados obtidos na caracterização dos espaços revolucionários.Tais resultados são fruto da dissertação de mestrado intitulada O papel daespacialidade em Quatrevingt-treize de Victor Hugo: um romance a espreita dosespaços monárquicos e revolucionários.PALAVRAS-CHAVE: romantismo francês; romance histórico tradicional;espacialidade.
Referência(s)