Artigo Produção Nacional Revisado por pares

<b>Apresentação</b><br>doi:10.5007/2175-7917.2011v16n1p4

2011; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5007/2175-7917.2011v16n1p4

ISSN

2175-7917

Autores

Carolina Cerqueira Lima Dittrich, Gizelle Kaminski Corso, Jair Zandoná, Rafael Zamperetti Copetti, Stélio Furlan,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

Dando continuidade ao projeto da Revista Anuario de Literatura, de eleger artistas catarinenses para compor a capa de seus numeros, a presente edicao traz a tela “Carnaval no circo” (1969), de Eli Heil, pertencente ao acervo do museu “O Mundo Ovo de Eli Heil”. O museu esta localizado em Santo Antonio de Lisboa, Florianopolis, e abriga o numeroso acervo da artista plastica, constituido de pinturas, esculturas, tapecarias, cerâmicas e desenhos. O acervo possui obras de todas as fases e tecnicas desenvolvidas pela artista. “Carnaval no circo”, elaborado com tecnica mista, e composto de diferentes figuras, com formas e cores variadas, sugerindo o movimento e dinamismo proprios do circo e tambem do carnaval. Malabaristas, equilibristas, palhacos, arlequins, colombinas, por exemplo, (con)fundem-se entre cores vibrantes, dispersando nosso olhar ora para o circo ora para o carnaval e evidenciam transfiguracoes, transformacoes, entrelacamentos. Extase de poder ser outro, de prevaricar pelo excesso, pelo exagero consumado. Porque carnaval tem um pouco de circo, de festa, de solenidade invertida, de ato performatico. E pensar na fusao desses dois espacos de cultura e de arte e refletir sobre conexoes, imbricamentos, convergencias, divergencias. Porque tanto no carnaval quanto no circo existe o “mascaramento”, a “metamorfose”, a “transmutacao”, de novas caras, facetas, caretas; momentos de alter-acao, porem momentâneos, breves, celeres. Assim, tendo em vista a nova fase pela qual a Revista Anuario de Literatura se encontra, em fase de mudancas, de alteracoes, de metaformoses, escolhemos para a capa desta edicao “Carnaval no circo”, porque

Referência(s)