
Transporte coletivo: vibração de corpo-inteiro e conforto de passageiros, motoristas e cobradores
2015; SciELO; Volume: 10; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/2238-1031.jtl.v10n1a7
ISSN2238-1031
AutoresMarilu Alcântara de Melo Figueiredo, Luiz Felipe Silva, Tiago Leão Barnabé,
Tópico(s)Musculoskeletal pain and rehabilitation
ResumoResumoA vibração de corpo-inteiro (VCI) está presente em diversos veículos, incluindo os ônibus urbanos. A exposição excessiva está associada ao risco de distúrbios na região lombar. Este estudo objetivou avaliar a exposição de condutores e passageiros à VCI. Foi empregada a ISO-2631-1997 como norma de referência para avaliação, e nos limites ocupacionais da Diretiva Europeia (2002). Observou-se superação do nível de ação, segundo o método básico, nos três eixos, tanto para o cobrador como para o motorista do ônibus. A superação do nível limite, segundo método da quarta potência, ocorreu no eixo z, para cobrador e motorista, com valores de VDV de 36,28 ms-1,75 e de 39,71 ms-1,75, respectivamente. Para a realidade do passageiro, a situação no assento frontal do veículo, o valor observado da exposição à VCI, pelo método básico, foi considerado "um pouco desconfortável", enquanto que para o sentado na seção central, foi classificada como "desconfortável". Os valores médios das magnitudes de vibração, no método básico, eixo z, encontrados nos assentos dos passageiros e dos condutores são similares, sugerindo que o amortecimento do assento destes é inadequado. Os condutores estão expostos a níveis acima dos limites recomendados, e os passageiros têm viajado em situação desconfortável.
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