Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Consumo de nutrientes em idosos residentes em Porto Alegre (RS), Brasil: um estudo de base populacional

2015; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 20; Issue: 12 Linguagem: Português

10.1590/1413-812320152012.01432015

ISSN

1678-4561

Autores

Carina Duarte Venturini, Paula Engroff, Vanessa Sgnaolin, Raquel Milani El Kik, Fernanda Bueno Morrone, Irênio Gomes da Silva Filho, Geraldo Attílio De Carli,

Tópico(s)

Obesity, Physical Activity, Diet

Resumo

Resumo Para descrever o perfil de consumo de nutrientes e verificar a sua associação com as variáveis sociodemográficas e de saúde, desenvolveu-se um estudo transversal, de base populacional em uma amostra aleatória de 427 idosos residentes em Porto Alegre, Brasil. O consumo alimentar foi avaliado através do Inquérito Recordatório de 24 Horas e Investigação da História Dietética. Dos idosos entrevistados, 70% eram mulheres; 48,5% possuíam entre 60 e 69 anos; 68,8% possuíam menos de 8 anos de escolaridade; 39,0%, renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos; e 58,4% não praticava exercício físico. A hipertensão foi a doença mais prevalente, e 54,9% dos idosos estavam abaixo do peso. Os homens consumiam mais calorias, proteínas, fibras, minerais e vitaminas do que as mulheres. O consumo de carboidrato e cálcio aumentou conforme o avanço da idade, assim como diminuiu a ingestão de zinco. A prática de exercício físico elevou o consumo de calorias, magnésio, potássio e fósforo. Quanto maior a escolaridade, maior é o consumo de vitaminas B6 e B12; quanto maior a renda familiar, maior o consumo de vitamina B6 e ácido fólico. Os resultados demonstram que há deficiências nutricionais na alimentação diária da nossa população de idosos, principalmente entre as mulheres e os indivíduos acima de 80 anos.

Referência(s)