Artigo Acesso aberto Produção Nacional

POLÍTICAS CURRICULARES NA FORMAÇÃO MÉDICA: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS ENTRE BRASIL E PORTUGAL

2015; Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Volume: 13; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/1981-7746-sip00059

ISSN

1981-7746

Autores

Antônio da Silva Menezes, Iria Bzrezinski,

Tópico(s)

Health, Nursing, Elderly Care

Resumo

ResumoEste artigo trata de uma pesquisa qualitativa sobre as práticas e políticas curriculares relacionadas à formação médica. O método adotado foi o materialismo histórico dialético, num estudo comparado de dois casos. A amostra foi intencional, com recorte em dois cursos de Medicina: o da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (Brasil) e o da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade da Beira do Interior (Portugal). O objetivo geral era comparar as políticas curriculares para o ensino médico nos dois países e analisar as práticas de organização curricular vigentes nas duas instituições tendo em vista as políticas de cada país. Filosoficamente, a pesquisa se fundamentou na teoria do agir comunicativo de Habermas. As aproximações entre os dois cursos perseveram na matriz curricular com o ensino-aprendizagem centrado no aluno e no perfil do egresso. Os maiores distanciamentos se evidenciaram na proposta de inserção social, preconizada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, e no pressuposto da pesquisa e internacionalização da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade da Beira do Interior. Concluiu-se que há necessidade de solidificação dos projetos pedagógicos atuais e de adoção de uma escola reflexiva com propostas reais, no sentido de vislumbrar a possibilidade de transformações sociais na realidade concreta.

Referência(s)