
Avaliação hemogasométrica, bioquímica e hematológica de ovinos suplementados com melão
2015; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 67; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/1678-4162-8085
ISSN1678-4162
AutoresFrancisco Leonardo Costa Oliveira, Raimundo Alves Barrêto-Júnior, Antônio Humberto Hamad Minervino, Leonardo Frasson dos Reis, Carolina Akiko Sato Cabral de Araújo, Frederico Augusto Mazzocca Lopes Rodrigues, Rejane dos Santos Sousa, Jucélio Silva Gameleira, Francisco Jocelho Alexandre de Souza, Clara Satsuki Mori, Enrico Lippi Ortolani,
Tópico(s)Moringa oleifera research and applications
ResumoRESUMOO presente trabalho avaliou os efeitos da administração de duas diferentes quantidades de melão sobre variáveis hemogasométricas, bioquímicas e hematológicas de ovinos não adaptados. Foram utilizados 12 ovinos canulados, pesando 25kg de peso vivo, que nunca receberam ração concentrada. Os animais receberam dieta à base de feno (2,3% do peso vivo) e água à vontade. Os ovinos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos e receberam 25% ou 75% da matéria seca (MS) da dieta de melão triturado (G25% e G75%, respectivamente) diretamente no rúmen. Foram realizadas coletas de sangue e determinação do pH ruminal nos seguintes tempos: zero, 3, 6, 12, 18 e 24 horas após oferecimento do melão. Foi realizada análise hemogasométrica, do volume globular, determinação da concentração plasmática de lactato-L, glicose e osmolaridade sérica. No G25%, o pH sanguíneo variou entre 7,40 e 7,31, enquanto o G75% apresentou pH entre 7,38 e 7,26. Maiores concentrações de glicose plasmática foram detectadas no G75% no T3, T6 e T12 (P<0,05). Os ovinos que receberam 25% de melão mantiveram parâmetros sanguíneos dentro da normalidade, ao passo que, no G75%, os ovinos apresentaram discreta acidose metabólica sistêmica e hiperglicemia. A suplementação com 25% de melão pode ser uma alternativa segura na alimentação de ovinos.
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