O MITO COMO ATIVIDADE DE RACIOCÍNIO

2013; Servicios Academicos Intercontinentales; Linguagem: Português

ISSN

1988-7833

Autores

Roberto Carlos Amanajás Pena, Maria do Livramento Amanajas Pena,

Tópico(s)

Brazilian cultural history and politics

Resumo

O artigo aborda os significados que evolvem a questao do mito, nao se trata de um mito e sim de varios mitos, a importância que causou e seu multiplo sentido na supremacia de controle, de dominacao, de persuasao, de retorica como atributo para os deuses. Nesta definicao, representou o comeco de um pensar voltado para realidade, ou seja, percebe-se que o mito construia pela nossa consciencia alicerces que moldaria a descricao de nossa realidade. Assim, o mito explica atraves das coisas presente na realidade o que a propria consciencia humana deduzia, este era o metodo que a humanizacao adotou ao perceber que o mito, cada vez mais, se fortalecia com as nossas confiancas e certezas, dar creditos para essa consciencia lendaria, fez com que o homem encontrasse algo permanente em que cre e acolher ao auxilio daquilo que realmente o agrada. Para reflexao espiritual o mito realca os valores que continham na alma, para o existencial os valores que condicionam sua pratica com-o-outro, para os valores materiais tendem a proporcionar uma abertura no campo objetivo. Para que, se conclua as nocoes de existencia com as nocoes de espiritualidade, o mito consome a temeridade do homem e alcanca estagio superior em nossa consciencia. O mito deixa que, uma parte da historia permeie suas acoes por intermedio do homem e os lacos que interligam em epocas passadas com o presente. Nao basta racionalizar o mito, para que, o mito torne algo que se completa, ele busca nas perfeicoes do tempo desenvolver frutos imaginativos na memoria dos homens, temos que salientar que este episodio epico nao podia ter consciencia racional e objetiva, somente fins de imaginacao para a epoca, pois, devia ter uma passagem avaliativa que estava presente nos acontecimentos mundanos. O mito sobrevive pelas reminiscencias do povo que cultua sua veracidade, por meio imaginaria os proprios construtores de ideias absorveram essa realidade com o proposito de especular a si mesmo. Porem, as sociedades antigas turvaram o mecanismo do mito com outros acontecimentos para o momento como: a religiao e a propria doutrina do ser – a ontologia. E claro que, muitos foram os especuladores das obras que iniciaram suas investigacoes diante do mito como: iliada e odisseia de Homero; O Trabalho e os dias de Hesiodo; Eneida de Virgilio; Metamorfose de Ovidio, entre outras. Isso ocasionou um despertar de inumeros dramaturgos que iludiram a partir de um acontecimento mitico e o transformaram em realidade irreal, fazendo que o cidadao confiasse por meio de sua realeza memorial, fatos emergentes a respeito do mito e a clareza de sua autoridade discutida como maneira de organizar o caos. Uma ideologia para contornar e dar fixacao ao poder do mito foi justamente, como interagir sua cosmogonia para depois calcificar sua demonstracao no real. O mito foi a exigencia, uma necessidade, um momento que o cidadao cosmopolita o converte sua mente em uma arma da propria consciencia para dominar seu objetivo, que alias, se detem por meio de suplicas e de oracoes: o mito. Para que o homem antigo navegasse por rios obscuros era preciso uma teoria que o descrevesse como simbolo de uma causa de momento, refletir que o mito possuia sempre a perspectiva que levava ao homem um conteudo para racionalizar as coisas materiais era evidenciar logicamente, um enunciado real, da vida ao mito e seus fragmentos, era viver intensamente, a causa primeira. Em busca de esclarecimentos e elucidacoes sobre as coisa-em-si nossas percepcoes colocam determinados pontos para concretizar novas investigacoes que aceleram a maneira de lidar com o mito, em linhas gerais temos em apreciacao da consciencia mitologica para atrair ou condicionar uma relacao com a existencia que esta sendo pertinente ao caso demonstrativo, essa relacao e criada a partir de essencias naturais e imaginativas, em papel norteador o mito realca com base numa imaginacao secundaria, o lado subjetivo da mente humana aplicado para criar o mito. Neste sentido, determinamos que o idealismo foi concomitante para sua formacao, de condicionar o mito com o real.

Referência(s)