
MONITORAMENTO DE POSITIVIDADE PARA <italic>Schistosoma mansoni</italic> EM ROEDORES <italic>Holochilus sp.</italic> NATURALMENTE INFECTADOS
2015; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 16; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/1089-6891v16i331640
ISSN1809-6891
AutoresGuilherme Silva Miranda, João Gustavo Mendes Rodrigues, Maria Gabriela Sampaio Lira, Ranielly Araújo Nogueira, Gleycka Cristine Carvalho Gomes, Nêuton Silva-Souza,
Tópico(s)Helminth infection and control
Resumo<title>Resumo</title><p>A ocorrência de mamíferos não humanos como reservatório da esquistossomose sempre foi um fator agravante a ser estudado. Roedores da família dos cricetídeos, como o <italic>Nectomys</italic> sp, parecem desempenhar importante papel na potencialização da disseminação da mesma. No entanto, para <italic>Holochilus</italic> sp (Rodentia: <italic>Cricetidae),</italic>encontrado no Maranhão, estudos com essa finalidade parecem pouco elucidativos. Desse modo, objetivou-se analisar o índice de infecção desses animais por <italic>S. mansoni</italic> na cidade de São Bento - MA, área endêmica para o parasito. Para tanto, foi realizado um monitoramento desses roedores durante 12 meses, através de armadilhas do tipo Tomahawk para captura e triplicatas de lâminas cropológicas, confeccionadas por meio do kit Kato-Katz, para exame parasitológico. Foram contabilizados um total de 101 roedores, sendo que 28,7% apresentaram- se naturalmente infectados para <italic>S. mansoni,</italic>(17,3% fêmeas e 82,7% machos). Tal análise evidenciou que, por mês, uma média de 2,4 roedores estavam infectados para o período de um ano. Sendo possível encontrar animais positivos em quase todas as coletas. Portanto, o roedor <italic>Holochilus</italic> sp. é um possível candidato à manutenção do ciclo da esquistossomose na região em estudo.</p>
Referência(s)