Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Extratos aquosos de inhame (Dioscorea rotundataPoirr.) e de mastruz (Chenopodium ambrosioides L.) no desenvolvimento da lagarta-do-cartucho-do-milho Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797)

2015; UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO; Volume: 17; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/1983-084x/13_082

ISSN

1983-084X

Autores

Roseane Cristina Prédes Trindade, Emerson S. Ferreira, Ismael Barros Gomes, L. Silva, Antônio Euzébio Goulart Santana, Sônia Maria Forti Broglio, Michele Simile Silva,

Tópico(s)

Agricultural pest management studies

Resumo

RESUMO:Estudou-se o efeito de extratos aquosos de inhame (0; 5; 10; e 20% p/p) e de mastruz (0; 2; 4; 6; 8 e 10% p/p) na biologia da lagarta-do-cartucho. Secções de folhas de milho foram mergulhadas por 30 segundos em soluções de cada concentração; após a secagem, colocou-se em cada secção uma lagarta recém-eclodida. Foram avaliadas a viabilidade e a duração das fases larval e pupal, peso e comprimento das lagartas e pupas. Em relação ao extrato de inhame, a concentração de 20% causou maior influência na fase larval, sendo a viabilidade reduzida para 12%, com duração de 7 dias, diferindo da testemunha com 17 dias. O extrato da mesma planta a 10% causou 48% de mortalidade. Em todas as concentrações esse extrato também afetou a fase de pupa; na testemunha, 85% das pupas foram viáveis, enquanto nos demais tratamentos a viabilidade não excedeu a 25%. Para o peso e comprimento das lagartas, os resultados não foram significativos. Para o mastruz, o extrato a 20% causou influência na fase larval com baixa viabilidade e mortalidade logo nos primeiros seis dias de avaliação. Outras concentrações de mastruz não deferiram entre si nas fases larval e pupal. Verificou-se que a alimentação das lagartas com folhas tratadas com mastruz diminuiu o peso das pupas.

Referência(s)