Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Troponina I como biomarcador de lesão cardíaca em cães com sepse

2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 68; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/1678-4162-8696

ISSN

1678-4162

Autores

Camila Santos Pereira, R.A.L. Muzzi, V.C. Figueiredo, Leonardo Augusto Lopes Muzzi, Guilherme Oberlender, Antônio Carlos Cunha Lacreta, Moacir Leomil Neto, Marina Martins de Oliveira,

Tópico(s)

Acute Myocardial Infarction Research

Resumo

RESUMO Avaliou-se a troponina I como biomarcador de lesão cardíaca na sepse, além de outros parâmetros hematológicos, em cadelas com piometra. Os grupos avaliados não diferiram estatisticamente na avaliação da concentração sérica da troponina I cardíaca. A quantidade total de leucócitos (mm3) e a porcentagem de bastonetes foram significativamente maiores no grupo sepse (23.221,74±16.848,80mm3 e 5,91±10,18%) quando comparado ao grupo não sepse (14.492,86±6.828,26mm3 e 1,93±1,64%) e ao grupo controle (10.320,00±3.999,02mm3 e 1,65±2,05%). Houve diferença significativa nas concentrações séricas da proteína C reativa (mg/dL) no grupo sepse (19,57±41,69md/dL) se comparado ao grupo não sepse (10,29±12,02mg/dL) e ao grupo controle (3,60±3,53mg/dL). Na avaliação da concentração sérica do lactato, houve diferença significativa entre cães com piometra e cães saudáveis, porém não houve diferença significativa entre os grupos sepse e não sepse. Os resultados do presente estudo indicam que a troponina I cardíaca não pôde ser considerada um biomarcador precoce para injúria miocárdica nos casos de cadela com piometra, pois os resultados das mensurações foram semelhantes entre os grupos, o que indica que pode não ter ocorrido lesão dos cardiomiócitos nessa fase. Já a proteína C reativa e o lactato são possíveis marcadores para inflamação sistêmica, uma vez que demonstraram concentrações séricas significativamente maiores em cadelas com piometra.

Referência(s)