Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Osteorradionecrose em pacientes submetidos à radioterapia de cabeça e pescoço: relato de caso

2015; UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO; Volume: 20; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5335/rfo.v20i2.4497

ISSN

2318-843X

Autores

Renato dos Santos, Alessandra Kuhn Dall’Magro, Janaíne Giacobbo, Jonathan Rodrigo Lauxen, Eduardo Dall’Magro,

Tópico(s)

Head and Neck Cancer Studies

Resumo

Revisando a literatura notou-se que uma das sequelas mais graves da radioterapia é a osteorradionecrose (ORN), sendo esta caracterizada pela perda de tecido de revestimento e posteriormente a exposição do tecido ósseo necrótico. Isto ocorre devido à hipóxia e hipovascularização tecidual decorrente da radiação ionizante, podendo haver fratura óssea, devido à perda excessiva de espessura da tábua óssea. Neste estudo saberemos sobre esta sequela, como é acometida, como o dentista deve prosseguir com pacientes radioterápicos e os possíveis tratamento da osteorradionecrose. O índice de câncer de boca está entre os dez mais frequentes no Brasil. Os métodos de tratamento oncológico são a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. A partir do tipo de tumor, da localização, do grau de malignidade e da condição da saúde bucal e geral do paciente será estipulado o tipo de tratamento. A radioterapia na região de cabeça e pescoço, em virtude do amplo campo que atua, pode ocasionar efeitos nos tecidos moles e duros e nas glândulas salivares, sendo os efeitos colaterais mais comuns: mucosite, disgeusia, hiporexia, cáries rampantes, xerostomia, infecções secundárias e osteorradionecrose.

Referência(s)