Artigo Produção Nacional

Aprisionamento e libertação: duas Antígonas latino-americanas

2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 17; Issue: 27 Linguagem: Português

ISSN

2358-727X

Autores

Eduardo Guerreiro Brito Losso,

Tópico(s)

Brazilian cultural history and politics

Resumo

O artigo apresenta uma analise estrutural comparativa de duas pecas teatrais latino-americanas que reatualizam a Antigona de Sofocles: Antigona Velez (1951), de Leopoldo Marechal (Argentina), e La pasion segun Antigona Perez (1968), de Luis Rafael Sanchez (Porto Rico). A partir de dados formais, o artigo reflete sobre as condicoes do confronto do individuo com os novos tipos de tiranias modernas. Antigona nao e so um martir ficcional: e um exemplo de como encontrar espaco para o desenvolvimento da autonomia individual. Abstract : The paper presents a comparative structural analysis of two Latin American plays that update Sophocles’ Antigone: Antigona Velez (1951): Leopoldo Marechal (Argentina) and La pasion segun Antigona Perez (1968), Luis Rafael Sanchez (Puerto Rico). From formal data, the paper reflects on the conditions of confrontation of the individual with new types of modern tyrannies. Antigone is not only a fictional martyr: is an example of how to find space for the development of individual autonomy. Keywords : Antigone; myth and modernity; autonomy; structural analysis; Latin American theatre Eduardo Guerreiro Brito Losso e professor adjunto de Teoria Literaria do departamento de Ciencia da Literatura da UFRJ desde 2014, tendo ocupado o mesmo cargo na UFRuralRJ de 2009 a 2014. Seus temas de pesquisa sao: a elaboracao de modos de viver na poesia e na filosofia, a secularizacao da mistica na literatura moderna e a questao do valor estetico no mercado da musica pop. Trabalha a partir da Teoria Critica a critica da industria cultural e relacoes entre estetica e religiao. Fez parte da organizacao dos livros “Diferencia minoritaria en Latinoamerica”, pela Georg Olms, 2008, e “O carnaval carioca de Mario de Andrade”, Azougue, de 2011.

Referência(s)