Febre na infância: conhecimento, percepção e atitude materna
2017; Volume: 21; Issue: 3 Linguagem: Português
10.26843/ro_unicid.v21i3.463
ISSN1983-5183
AutoresCristiane Tomaz Rocha, Rômulo Rocha Regis, Paulo Nelson‐Filho, Alexandra Mussolino de Queiroz,
Tópico(s)Health Education and Validation
ResumoIntrodução: O objetivo deste trabalho é determinar o conhecimento, a percepção e a atitude de mães diante da febre de suas crianças, atendidas na Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto-USP. Métodos: Sessenta mulheres, com faixa etária entre 17 e 45 anos foram selecionadas. Um questionário foi aplicado, incluindo-se perguntas sobre as causas, consequências e cuidados domiciliares com a febre. Informações adicionais sobre o uso de medicamentos para tratamento da febre e efeitos colaterais decorrentes também foram obtidas. Os dados foram agrupados e submetidos à análise percentual. Resultados: Para detectar a presença de febre, 58 (96,7%) mães tocavam a pele da criança em locais como testa (58,3%) e pescoço (31,7%) e 46 (76,7%) das mães utilizavam o termômetro. Todas as mães relataram que febre alta pode provocar problemas graves de saúde, como convulsão (90%), delírio (66,7%) e perda de peso (55%). Antipirético era sempre oferecido às crianças com febre, mas antibióticos não eram administrados (96,7%). 71,6% das mães acreditavam que antibióticos provocam efeitos colaterais, principalmente alergia (46,7%) e alterações nos dentes (86,7%), como a cárie dentária (63,3%). Conclusão: Assim, apesar da crescente ênfase em educação em saúde, informações básicas sobre febre são necessárias para reduzir o medo e ansiedade das mães.
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