O PARADOXO DA FICÇÃO HISTÓRICA DO POVO LUSITANO
2013; UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 15; Issue: 16 Linguagem: Português
10.3895/rl.v15n16.2360
ISSN2179-5282
Autores Tópico(s)Education and Digital Technologies
Resumo<object id="08391ba8-cae9-b9a6-2a99-38a88a9190b0" width="0" height="0" type="application/gas-events-cef"></object>A ficção histórica aparece no século XIX, quando a História adquire o estatuto de “ciências” para proporcionar o entendimento do desenvolvimento da sociedade, assim como de sua cultura. Para tal, a História é utilizada também para ficcionar narrativas e nos dar diferentes interpretações dos fatos. As ficções históricas, portanto, ao combinar fatos da história com a ficção dão-nos a explicação para um determinado conhecimento através de muitas técnicas narrativas. A ficção histórica adapta-se num paradoxo: afirma-se da ficção e testa a sua veracidade. Partindo deste ponto, este artigo pretende mostrar através do romance histórico português Inês de Portugal, de João Aguiar, e do conto «Teorema» de Herberto Hélder, a imagem mítica de Inês de Castro e o louco amor de D. Pedro em busca de vingança, observando a dimensão adquirida deste episódio de amor trágico na Cultura e na Literatura Portuguesa.
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