
Avaliação da hidrofobicidade e da formação de biofilme em poliestireno por Salmonella Heidelberg isoladas de abatedouro avícola
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL; Volume: 37; Issue: 3 Linguagem: Português
10.22456/1679-9216.16333
ISSN1679-9216
AutoresLaura Beatriz Rodrigues, Luciana Ruschel dos Santos, Natalie Nadin Rizzo, Vinícius Zancanaro Tagliari, Amauri Picollo de Oliveira, Graciela Trenhago, Sílvio Cezar Rodegheri, Ricardo Manoel Taglieti, Elci Lotar Dickel, Vladimir Pinheiro do Nascimento,
Tópico(s)Aquaculture disease management and microbiota
ResumoBactérias do gênero Salmonella são consideradas a principal causa de infecções alimentares em humanos associadas a produtos avícolas, na maioria dos países. São capazes de formar biofilmes em diferentes superfícies, dificultando sua eliminação por procedimentos de limpeza e sanificação na indústria de alimentos. Estudos demonstram uma melhor adesão microbiana com o aumento da hidrofobicidade, tanto da superfície celular como do substrato de adesão. Neste trabalho, avaliou-se a formação de biofilme em placas de poliestireno por S. Heidelberg isoladas de abatedouros avícolas, cultivadas em caldo TSB com diferentes concentrações de glicose e a hidrofobicidade destas cepas na fase logarítmica (4h) e na fase estacionária (24h) do crescimento bacteriano. No caldo TSB sem suplementação de glicose, todas as amostras foram capazes de formar biofilme, sendo duas amostras fortemente formadoras de biofilme, e a maioria fracamente formadora. Nos caldos TSB com 0,5, 1,0 e 1,5% de glicose, todas as amostras foram fracamente formadoras. Nos caldos TSB com 2,0 a 4,0% de glicose, várias amostras apresentaram-se não formadoras e as demais fracamente formadoras. Após a incubação a 36ºC por 4 horas, o índice de hidrofobicidade foi inferior a 10%, com todas as amostras sendo altamente hidrofílicas. Na incubação a 36ºC por 24 horas, os resultados foram distintos, sendo 1/16 altamente hidrofóbica, 9/16 com média hidrofobicidade e 6/16 altamente hidrofílicas. As S. Heidelberg foram capazes de formar biofilmes no poliestireno, enfatizando a necessidade da sua verificação em outras superfícies, além de avaliar outros hidrocarbonetos e tempos de incubação relacionados aos índices de hidrofobicidade.
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