Artigo Acesso aberto

"O que nasceu na árvore do martírio": coisas ditas pela literatura latinoamericana dos anos 2000?

1969; Volume: 1; Issue: 7 Linguagem: Português

10.36311/1808-8473.2010.v1n7.1492

ISSN

1808-8473

Autores

Célia Tolentino,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

Sob o título Testamento II, o grande Neruda escrevia no final de sua obra Canto Geral: "Deixo meus velhos livros, recolhidos pelos rincões do mundo, venerados em sua tipografia majestosa, aos novos poetas da América, aos que um dia fiarão no rouco tear interrompido as significações do amanhã. Eles terão nascido quando o agreste punho de lenhadores mortos e mineiros haja dado uma vida inumerável para limpar a catedral torcida, o grão desengonçado, o filamento que enredou as nossas ávidas planícies. Toquem eles o inferno, este passado que esmagou os diamantes, e defendam os mundos cereais de seu canto, o que nasceu na árvore do martírio".í¯€

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