Novos egos: o vórtex como coletividade mediada
2010; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 29; Issue: 1 Linguagem: Português
10.20396/remate.v29i1.8636293
ISSN2316-5758
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoO presente ensaio reflete sobre a função de tecnologias como o cinema, o rádio e o dínamo para a formação de ideias de contato e comunidade para a época modernista. Ao conectar Pound, Lewis e seu círculo à longa tradição de incorporações imaginativas da eletricidade nas artes, o texto explora o vorticismo como uma colaboração estética historicamente específica e como um modelo abstrato e traduzível de subjetividade de grupo. Ele argumenta que as fantasias tecnológicas não envolveram a união do corpo orgânico com a tecnosfera, como nas visões pós-humanistas, mas uma fusão do ego privado em uma coletividade tecnologicamente mediada. Assim, o vorticismo desenvolveu conceitos e imagens que iriam alimentar não apenas o fascismo, mas também teorias utópicas das mídias, como a do amigo de Lewis e seu seguidor Marshall McLuhan.
Referência(s)