
SUBSÍDIO PARA A HISTÓRIA DA ENFERMAGEM NO ESTADO DO PARANÁ
1975; Associação Brasileira de Enfermagem; Volume: 28; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/0034-716719750002000009
ISSN1984-0446
Autores Tópico(s)Migration, Racism, and Human Rights
ResumoRev. Bras. Enr.; RJ, 28: 60-64, 1975. INTRODUCAO Relendo o artigo Enfermagem no Estado do Parana de Terezinha B. G. de Azevedo, publicado na Revista Brasileira de Enfermagem de fevereiro de 1965, senti imperiosa necessidade de contribuir com alguns subsidios para que um dia se possa completar os claros ainda existentes, sobre a historia da enfermagem do Brasil contemporâneo Para melhor compreensao do que irei expor, peco venia para me reportar ao passado, revendo os fatos conexos que antecederam a minha participacao na enfermagem do Parana. ENCONTRO COM A ENFERMAGEM NAO PROFISSIONAL Nascida em Belem do Para, nao recordo de ter sofrido, durante a infância, qualquer influencia no sentido de optar por esta ou aquela profissao. Em 1937, por problema de saude de meu pai, mudamos para o Parana. Em Ponta Grossa fiz ginasio e pre-medico, as duas outras areas oferecidas, pre-juridico e pre-engenharia, decididamente nao me atraiam. O Brasil havia declarado guerra ao Eixo, estavamos em plena mobilizacao militar e preparo do povo para possiveis ataques aereos. A Cruz Vermelha Brasileira, filial de Ponta Grossa, abriu curso para Voluntarios Socorristas, no qual me inscrevi. O curso era a noite, essencialmente teorico e dado por medicos. A pedido de um professor, preparei uma aula sobre esterilizacao, tendo por bibliografia um livro ,por ele indicado, de otto Bier. Estudei, preparei a aula, que afinal nao cheguei a dar, mas, em compensacao, aprendi muito e me interessei vivamente pela microbiologia. Em caravana da Cruz Vermelha, partiCipando da programacao de um feriado nacional, fui a Curitiba, onde desfilei como enfermeira, num uniforme improvisado, sentindo-me como se tudo fosse verdadeiro. Ao regressar, entusiasmada (estava com 16 anos) ao saber que a •
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