Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Cirurgia aberta e endovascular no tratamento de aneurisma de artéria poplítea: experiência de cinco anos do HCRP-FMRP-USP

2015; Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV); Volume: 14; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/1677-5449.02715

ISSN

1677-7301

Autores

André Felipe Farias Braga, Rafael Cespedes Catto, Maurício Serra Ribeiro, Carlos Eli Piccinato, Edwaldo Édner Joviliano,

Tópico(s)

Abdominal vascular conditions and treatments

Resumo

Resumo Contexto Aneurismas de artéria poplítea (AAPs) correspondem a 70,00% dos aneurismas periféricos. A indicação cirúrgica é para aneurismas com diâmetros maiores que 2,0 cm ou sintomáticos. O tratamento é feito por técnicas cirúrgicas convencionais ou endovasculares. Esta última tem ganho muitos adeptos, mas ainda não há consenso estabelecido sobre sua indicação. Objetivo Apresentar a experiência da Divisão de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo no tratamento dos AAPs. Método Foram revisados casos de reparo convencional e endovascular de AAPs tratados nos últimos cinco anos, avaliando dados demográficos, comorbidades, indicação cirúrgica, complicações pré e pós-operatórias precoces e tardias, tempo de internação e de perviedade em até um ano. Resultados Foram realizadas no período dez cirurgias endovasculares (CE) e 21 cirurgias abertas (CA). O grupo CE teve maior frequência de comorbidades. Houve maior frequência de pacientes sintomáticos no grupo CA (85,00%) do que no grupo CE (40,00%). O Grupo CE apresentou menor número de complicações clínicas e cirúrgicas. A idade entre os grupos e o tempo de internação de cada grupo não apresentaram diferença estatística. A perviedade primária em um ano no Grupo CE foi de 80,00%, enquanto no Grupo CA foi de 75,00%. Conclusão O tratamento endovascular para AAPs apresenta bons resultados, em termos de perviedade com taxas de complicações aceitáveis, em pacientes com risco cirúrgico elevado e anatomia favorável, justificando, assim, a necessidade de mais estudos controlados para modificar a posição da técnica endovascular como uma terapia alternativa para casos selecionados.

Referência(s)