
O SEDENTARISMO DA EPIDEMIOLOGIA
2010; Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte; Volume: 31; Issue: 2 Linguagem: Português
ISSN
2179-3255
AutoresAlexandre Palma, Murilo Mariano Vilaça,
Tópico(s)Physical Education and Gymnastics
ResumoOs objetivos do presente ensaio foram: a) apresentar as incongruencias entre os valores das distintas medidas de sedentarismo; b) debater a nocao de fenomenos “nao transmissiveis”, especialmente, no que se refere a adesao a pratica regular de exercicios fisicos; e c) analisar, tendo como base uma discussao da ideia de normalizacao biopolitica, os possiveis desdobramentos para a constituicao dos sujeitos oriundos da adocao do conceito simplista de sedentarismo. A partir desses pontos, verificou-se que as medidas de sedentarismo nao se apresentam como provas “solidas” e “irrefutaveis” e, por isso, merecem ser questionadas. Alem disso, o discurso produzido parece ser parte importante de um processo de normatizacao dos individuos. Pode-se concluir, dessa forma, que os estudos epidemiologicos se pautam em medidas duvidosas e carregam, em seus achados, um carater moralizador.
Referência(s)