Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Caracterização química e sensorial de uvas desidratadas, produzidas no Vale do São Francisco para infusão

2011; Volume: 1; Issue: 2 Linguagem: Português

10.31416/rsdv.v1i2.203

ISSN

2237-1966

Autores

Edithe Helena de Brito Santos, Luciana Azevedo, Fabiana Pacheco Reis Batista, Laila Pereira Matos, Marcos dos Santos Lima,

Tópico(s)

Phytochemicals and Antioxidant Activities

Resumo

A uva é uma fruta típica de região de clima temperado, sendo cultivada para a elaboração de vinhos tradicionais nos países da União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e América do Sul (Chile e Argentina). No Brasil, além do Rio Grande do Sul, onde as condições climáticas se aproximam dos países tradicionais, a videira foi adaptada para cultivo no Semiárido do Nordeste. A região semiárida brasileira possui um grande potencial para a produção de uvas de alta qualidade durante todo o ano por possuir elevados índices de insolação, favorecendo também a produção de uvas passas de excelentes características organolépticas. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a probabilidade de serem produzidos materiais desidratados de uvas e seus descartes, a partir das variedades Shirah, Alicante Bouschet, Isabel, Mourvedre, Crimson, Petit Verdot e Red Globe, produzidas no Vale do São Francisco, com a finalidade de serem utilizadas em infusões, como fonte de antocianinas para os consumidores. Com base nos resultados obtidos, verifica-se que os chás foram bem aceitos, inclusive os de uvas das variedades Izabel e Mouvedre foram os chás que apresentaram predominância de aprovação em todos dos atributos sensoriais avaliados. A variedade mais importante como fonte de antocianinas é a Petit Verdot, uma vez que foi classificada neste estudo como uma das duas variedades que apresentou maior teor deste antioxidante, seguida pela Alicante.

Referência(s)
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