IMPÉRIO E COMUNICAÇÃO: A GUERRA DA MÍDIA DE MARSHALL McLUHAN
2007; Volume: 26; Linguagem: Português
ISSN
1517-5901
Autores Tópico(s)Media, Communication, and Education
ResumoDas suas primeiras reflexoes sobre propaganda como 'instituicao magica' em 1952 ate seus ultimos escritos sobre 'O Cerebro e a Midia' em 1978, Marshall McLuhan foi criticado pela sua visao utopica das tecnologias da midia como 'extensoes do homem' e pelo seu fracasso em entender os novos, mais formidaveis poderes retoricos da midia eletronica em massa. Essas criticas nao sao inteiramente infundadas. As vezes McLuhan interpreta as maquinas da midia como veiculos de ascensao para uma 'harmonia cosmica' que transcende espaco e tempo. No entanto, apesar do seu 'otimismo tribal delirante' (Baudrillard), McLuhan percebeu que a aldeia global ou 'teatro global' tem se tornando um teatro da guerra, um espaco previo para a 'violencia gigantesca' e o 'conflito maximo'. Para iluminar essa visao mais radical da midia em massa, esbocada por McLuhan, esse artigo examina sua decisiva mas desconhecida contribuicao para os estudos de midia hoje, sobretudo para o trabalho de Paul Virilio, Friedrich Kittler e outros preocupados com a alianca entre guerra, midia e informacao na sociedade moderna. Depois de algumas reflexoes sobre a abordagem 'mosaica' de McLuhan para a ecologia da midia e sua visao da midia como a extensao do homem, eu examino tres modulacoes do seu mais famoso aforismo: a midia e a mensagem; a midia e a massagem; a midia e a era da massa.
Referência(s)