
Haiti: identidades e representação
2010; Issue: 20 Linguagem: Português
10.4025/urutágua.v0i20.7541
ISSN1519-6178
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoPensar o Haiti, tendo como parâmetro a literatura produzida sobre seu povo, historia e costumes, e pensa-lo sob os estigmas da Revolucao Negra, do Vodu Haitiano e da tirania de seus governantes, de Jean-Jaques Dessalines a Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc. Sao esses os marcos referenciais que, via de regra, pontuam a parca literatura produzida sobre o Haiti, principalmente no Brasil. Sobressai portanto a representacao barbaresca de um pais e de um povo que, antes de tudo, foi, e continua sendo, um primoroso exemplo do que pode a “civilizacao” atraves, antes de mais nada, do jogo das trocas simbolicas, analisado aqui sob os auspicios dos representacoes sociais e dos constructos identitarios dai resultantes. O Haiti nao e fruto da barbarie, e antes, o extremo limite da barbarie civilizatoria que deitou, com seu poder de re-apresentar, textual e imageticamente, as suas armas sob o solo, o povo e a cultura haitiana.
Referência(s)