As máscaras da vida e da morte em 'D. João e a máscara' (1924), de Antonio Patricio
2015; Volume: 7; Issue: 8 Linguagem: Português
10.22456/2594-8962.55434
ISSN2594-8962
Autores Tópico(s)History, Culture, and Society
ResumoA peça simbolista do dramaturgo português António Patrício (1878-1930) pertence a uma estética místico-panteísta, ligada à corrente saudosista portuguesa finissecular em que a Morte é uma figura recorrente.Do baile de máscaras que D. João organizou no seu palácio até às « máscaras » da Morte que vai, em dois momentos distintos, visitar o herói crepuscular, a máscara, a dissimulação, as ambiguidades da identidade são constantes nesta tragédia que põe em cena um sedutor à procura do perigo, de uma morte que parece recusar-se-lhe. Seja materializada ou simbólica, a máscara apresenta-se como o símbolo dessa procura motivada pelo tédio do herói que percebeu que a aparente realidade da vida não passa de mais uma máscara que ele espera poder arrancar para, enfim, atingir Deus.
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