Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Gender differences in primary percutaneous coronary intervention outcomes in patients with ST-elevation myocardial infarction

2015; Elsevier BV; Volume: 23; Issue: 2 Linguagem: Inglês

10.1016/j.rbciev.2015.12.006

ISSN

2214-1235

Autores

Roberto Ramos Barbosa, Valmin Ramos da Silva, Renato Giestas Serpa, Felipe Bortot Cesar, Vinícius Fraga Mauro, Denis Moulin dos Reis Bayerl, Walkimar Ururay Gloria Veloso, Roberto de Almeida Cesar, Pedro Abílio Ribeiro Reseck,

Tópico(s)

Cardiac Imaging and Diagnostics

Resumo

Higher mortality is reported among women with ST-elevation myocardial infarction (STEMI). This study aimed to evaluate the clinical and angiographic profiles, as well as outcomes of patients submitted to primary percutaneous coronary intervention (pPCI), according to gender. Retrospective study that included patients with STEMI undergoing pPCI between March 2012 and May 2013 at a regional referral center, followed from admission until hospital discharge or death. 208 patients underwent pPCI, of whom 51 (24.5%) were women and 157 (75.5%) men. A significant difference was observed for age (65.5 ± 14.0 vs. 58.8 ± 11.0 years; p = 0.001), diabetes (43.1% vs. 24.8%; p = 0.02), Killip-Kimball class III/IV (7.0% vs. 17.6%; p = 0.02), pain-to-door time (181 ± 154 minutes vs. 125 ± 103 minutes; p = 0.004), and door-to-balloon time (181 ± 87 vs. 133 minutes ± 67 minutes; p = 0.001). The success of the procedure was similar (92.1% vs. 91.1%; p = 0.22). In-hospital mortality was higher for females (23.5% vs. 8.9%; p = 0.006). Multivariate analysis identified age ≥ 70 years (odds ratio - OR = 2.75; 95% confidence interval - 95% CI: 1.81–3.64; p = 0.029) and Killip-Kimball class III/IV (OR = 2.45; 95% CI: 1.49–4.02; p = 0.002) as independent predictors of mortality. Women with STEMI had a more severe clinical profile and longer pain-to-door and door-to-balloon times than men. Females had higher in-hospital mortality after pPCI, but the female gender was not identified as an independent predictor of death. Relata-se maior mortalidade no sexo feminino no infarto do miocárdio com supradesnivelamento de ST (IAMCST). Este estudo teve como objetivo avaliar os perfis clínico e angiográfico, e os resultados de pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICPp), de acordo com o sexo. Estudo retrospectivo que incluiu pacientes com IAMCST submetidos à ICPp entre março de 2012 e maio de 2013, em um serviço de referência regional, acompanhados desde a admissão até a alta hospitalar ou o óbito. Foram submetidos à ICPp 208 pacientes, sendo 51 (24,5%) mulheres e 157 (75,5%) homens. Observou-se diferença significativa para idade (65,5 ± 14,0 vs. 58,8 ± 11,0 anos; p = 0,001), diabetes (43,1% vs. 24,8%; p = 0,02), classificação de Killip-Kimbal III/IV (17,6% vs. 7,0%; p = 0,02), tempo dor-porta (181 ± 154 minutos vs. 125 ± 103 minutos; p = 0,004) e tempo porta-balão (181 ± 133 minutos vs. 87 ± 67 minutos; p = 0,001). O sucesso do procedimento foi semelhante (92,1% vs. 91,1%; p = 0,22). A mortalidade hospitalar foi maior para o sexo feminino (23,5% vs. 8,9%; p = 0,006). Análise multivariada identificou como preditores independentes de mortalidade a idade ≥ 70 anos (odds ratio − OR = 2,75; intervalo de confiança de 95% − IC 95% 1,81-3,64; p = 0,029) e a classe Killip-Kimbal III/IV (OR = 2,45; IC 95% 1,49-4,02; p = 0,002). Mulheres com IAMCST apresentaram perfil clínico mais grave e tempos dor-porta e porta-balão mais prolongados que homens. O sexo feminino apresentou maior mortalidade hospitalar após ICPp, porém o sexo feminino não foi identificado como preditor independente de óbito.

Referência(s)