
Gestão do trabalho nas Unidades de Pronto Atendimento: estratégias governamentais e perfil dos profissionais de saúde
2016; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 32; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/0102-311x00170614
ISSN1678-4464
AutoresCristiani Vieira Machado, Luciana Dias de Lima, Gisele O’Dwyer, Carla Lourenço Tavares de Andrade, Tatiana Wargas de Faria Baptista, Rachel Guimarães Vieira Pitthan, Nelson Ibañez,
Tópico(s)Education and Public Policy
ResumoResumo No final dos anos 2000, a expansão de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no âmbito da política brasileira de atenção às urgências implicou a contratação de muitos profissionais. O artigo analisa as estratégias de gestão do trabalho dos governos e o perfil dos profissionais das UPA no Estado do Rio de Janeiro, que tem o maior número de unidades no país. Os métodos compreenderam: análise documental; entrevistas com gestores; visitas às UPA com aplicação de questionários a coordenadores, médicos e enfermeiros. Os resultados evidenciaram que as estratégias de gestão do trabalho variaram segundo esfera administrativa (estadual ou municipal) e ao longo do tempo. As Organizações Sociais se tornaram as principais contratantes de profissionais nas UPA por propiciarem flexibilidade gerencial. Porém, sobressaíram problemas de seleção e fixação, como a predominância de profissionais jovens pouco experientes e a rotatividade de médicos. A instabilidade associada à contratação por terceiros reforçou a visão da UPA como trabalho temporário.
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