Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estudo ergométrico evolutivo de portadoras de fibromialgia primária em programa de treinamento cardiovascular supervisionado

2000; Volume: 7; Issue: 1 Linguagem: Português

10.11606/issn.2317-0190.v7i1a102253

ISSN

2317-0190

Autores

Lívia Maria dos Santos Sabbag, Maristela Palácios Dourado, Paulo Yasbek Júnior, Neil Ferreira Novo, Helena Hideko Seguchi Kaziyama, Margarida Harumi Miyazaki, Linamara Rizzo Battistella,

Tópico(s)

Muscle activation and electromyography studies

Resumo

Fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada1,2,3,4,5. Na última década, o exercício físico tornou-se promissor como opção terapêutica da síndrome6,7,8,9,10,11,12,13,14. Objetivo: avaliação ergométrica prospectiva de portadoras de fibromialgia primária (FP) em programa de treinamento cardiovascular supervisionado (TCS). Treze mulheres, média de idade de 48,9 anos, portadoras de FP, submeteram-se a teste ergométrico (TE) em esteira rolante, protocolo de Ellestad, no tempo zero, 3o e 6o meses de TCS. Os critérios de interrupção do TE foram cansaço e dor. Para o TCS, foi estabelecida uma faixa de 60% a 70% da freqüência cardíaca (FC) máxima, calculada pelo método de Karvonen. A assiduidade foi superior a 80% de 72 sessões, 3 vezes por semana, com duração de 60 minutos. Realizada a avaliação subjetiva da dor muscular e analisadas as variáveis do TE. Análise estatística: variância dos postos de Friedman e teste de comparações múltiplas15. Resultados: no 3o mês, houve aumento significativo da resposta cronotrópica. No 3o e 6o meses, foram significativos: aumento do tempo de exercício, capacidade funcional, trabalho total e diminuição da FC carga máxima comum. Não houve diferença significante da DPAS, duplo produto (DP), DP carga máxima comum e %FC máxima. Comparadas com o final do TE do tempo zero, a maior porcentagem de pacientes atingiu cargas mais elevadas e a mesma intensidade de dor no 3o e 6o meses de TCS. Conclusão: a partir do 3o mês de TCS, as portadoras de FP apresentaram maior tolerância à dor muscular e ao esforço, melhora da capacidade funcional cardiovascular e muscular periférica.

Referência(s)
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